Quinta-feira, 31 de julho de 2008
Invasor do Pentágono
Foto: Lefteris Pitarakis, ap
O hacker britânico Gary McKinnon (foto), 40 anos, responsável pela maior violação de todos os tempos ao sistema de informática do governo americano, está em maus lençóis.
Ontem, a Corte de Londres negou pedido do inglês pra não ser extraditado. Isso significa que o hacker vai ser mesmo enviado aos Estados Unidos para julgamento por lá, como exigiu o governo americano.
Entre 2001 e 2002, McKinnon invadiu os computadores do Pentágono, da Nasa e, de quebra, das três forças armadas americanas - exército, marinha e aeronáutica. É mole?
Por conta da façanha, o jovem foi considerado o maior hacker do Reino Unido e seu caso foi levado ao mais alto patamar da Justiça Inglesa, a “House of Lords”.
Seus advogados afirmam que ele estava apenas procurando "evidências da existência de OVNIs". Na defesa, o hacker garantiu que não causou danos ao sistema de nenhum dos computadores invadidos e que foi impulsionado pela facilidade que teve de violar o sistema vital de defesa dos EUA.
FÚRIA
Já as autoridades americanas acusam o rapaz de roubar 950 senhas e deletar alguns arquivos da Estação Earle de Armas Navais, em Nova Jersey, que é responsável pelo abastecimento de armas e munição para tropas no Atlântico.
Também invadiu 53 computadores do Exército, inclusive alguns da defesa nacional e segurança, 26 computadores da Marinha em Earle, 16 computadores da NASA e um computador do Departamento de Defesa dos EUA. Ele causou o desligamento por 24 horas de 2 mil computadores, cujo conserto custou em volta de US$ 891 mil.
As pessoas que estão apoiando o hacker dizem que o governo americano vai trucidar o inglês, para mostrar o que acontece àqueles que "ousam" invadir os arquivos secretos da poderosa defesa do Tio Sam.
Com a extradição e o julgamento nos EUA, McKinnon pode pegar 70 de prisão. No purgatório de Guantanamo, Cuba.
Invasor do Pentágono
Foto: Lefteris Pitarakis, ap
O hacker britânico Gary McKinnon (foto), 40 anos, responsável pela maior violação de todos os tempos ao sistema de informática do governo americano, está em maus lençóis.
Ontem, a Corte de Londres negou pedido do inglês pra não ser extraditado. Isso significa que o hacker vai ser mesmo enviado aos Estados Unidos para julgamento por lá, como exigiu o governo americano.
Entre 2001 e 2002, McKinnon invadiu os computadores do Pentágono, da Nasa e, de quebra, das três forças armadas americanas - exército, marinha e aeronáutica. É mole?
Por conta da façanha, o jovem foi considerado o maior hacker do Reino Unido e seu caso foi levado ao mais alto patamar da Justiça Inglesa, a “House of Lords”.
Seus advogados afirmam que ele estava apenas procurando "evidências da existência de OVNIs". Na defesa, o hacker garantiu que não causou danos ao sistema de nenhum dos computadores invadidos e que foi impulsionado pela facilidade que teve de violar o sistema vital de defesa dos EUA.
FÚRIA
Já as autoridades americanas acusam o rapaz de roubar 950 senhas e deletar alguns arquivos da Estação Earle de Armas Navais, em Nova Jersey, que é responsável pelo abastecimento de armas e munição para tropas no Atlântico.
Também invadiu 53 computadores do Exército, inclusive alguns da defesa nacional e segurança, 26 computadores da Marinha em Earle, 16 computadores da NASA e um computador do Departamento de Defesa dos EUA. Ele causou o desligamento por 24 horas de 2 mil computadores, cujo conserto custou em volta de US$ 891 mil.
As pessoas que estão apoiando o hacker dizem que o governo americano vai trucidar o inglês, para mostrar o que acontece àqueles que "ousam" invadir os arquivos secretos da poderosa defesa do Tio Sam.
Com a extradição e o julgamento nos EUA, McKinnon pode pegar 70 de prisão. No purgatório de Guantanamo, Cuba.
COMENTÁRIO:
Nem todos os cuidados são suficientes para proteger nossos computadores. As conversas telefônicas são grampeadas pela polícia e por detetives particulares. Não há mais segredos em nossa vida íntima. Estamos sujeitos à sanha de vigaristas e de especialistas em extorsão.
Não haverá santos a partir do século XXI. Valhamo-nos dos antigos e que Deus nos ajude!
