O conto do vigário denominado Mais Médicos foi ontem aprovado pelo Senado e a Presidente poderá aplicá-lo à população brasileira. O falso médico de jaleco branco que clinica até em hospitais públicos é personagem tradicional das reportagens policiais. Alguns conseguem enganar dirigentes de hospitais, porque estudaram medicina durante alguns anos, mas abandonaram o demorado curso e preferiram ganhar a vida no exercício ilegal da profissão amparados por um falso diploma. Pois bem, o "médico" cubano formado em 3 anos está sendo considerado pelo Poder Executivo e agora pelo Legislativo, como médico a ser licenciado pelo Ministério da Saúde para atender as comunidades carentes. Os que precisam de bons profissionais da medicina acham que serão cuidados por médicos oportunamente contratados pela Presidente e congressistas atentos aos seus reclamos contra o caos da sáude pública e retribuirão esses favor com votos. Essa deturpação do sentido da palavra médico era de se esperar de quem deturpa a lingua portuguesa autodenominando-se Presidenta até nas leis e documentos oficiais. Mas o médico que deputados e senadores governistas estão impingindo á população - com risco à sua saúde e vida -, além de ocultar trabalho sob regime semelhante ao de escravidão, não passa de uma canhestra fraude à lei que regula a profissão do médico verdadeiro, desta vez, pasmem!, proporcionada por uma nova lei. Essa manipulação legal - em sequência à das contas públicas - é também, um ultraje aos cidadãos que não compõe a massa de analfabetos funcionais, vítimas preferidas dos vigaristas políticos que envergonham o País perante investidores, bancos, agências de risco e revistas econômicas internacionais. Mas a arrogância e o despudor fazem parte do caráter dessa "Chefa" de Executivo que esbanja recursos públicos reunimdo-se com investidores em Nova Iorque para propor parcerias público privadas numa economia que "vai muito bem" e cujo governo "respeita contratos" embora já tenha dado um "pulo do gato" nas concessionárias de energia elétrica e permitido corte de tarifas nas concessões de transporte urbano e nas rodoviárias. Tempo e dinheiro desperdiçados, pois esses capitalistas experientes e desconfiados, raramente caem em contos do vigário. Quando isso ocorre, procure-se o representante que foi subornado, alternativa sempre cogitada e empregada pelos vigaristas profissionais e por políticos que desonram a Nação.
Antônio Carlos Rocha